quinta-feira, 28 de julho de 2011

Coisas que a vida ensina...


Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive, ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.
Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor... O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...

Atalhos...


Quanto tempo a gente perde na vida?
Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros.
Sim, depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, etc.
E aí, mais tarde, demora pra entender certas coisas.
Demora, também, pra dar o braço a torcer.
Viramos adolescentes (aborrecentes) teimosos e dramáticos.
E levamos um século para aceitar o fim de uma relação. E outro século para abrir a guarda para um novo amor.
Quando, já adultos, demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, e demoramos para tomar uma decisão.
Até que um dia a gente faz aniversário. 37 ou 41 anos. Talvez 50 e tal....
Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto.
E só aí a gente descobre que o nosso tempo não pode continuar sendo desperdiçado.
Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo, e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro. Ou fazer tabelas desnecessárias. Quanto esbanjamento. E esquecemos que não falta muito pro jogo acabar... Sim, é preciso encontrar logo o caminho do gol.
Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso.
Pois tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto.
Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.
Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando. Não esperam sentadas, não ficam dando voltas e voltas. E não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.
O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro e veja se ele, realmente, interessa e transmite algum sentimento.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.
Paciência só para o que importa de verdade.
Paciência para ver a tarde cair.
Paciência para degustar um cálice de vinho.
Paciência para a música e para os livros.
Paciência para escutar um amigo.
Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Pra enrolação, um atalho. O maior possível!

Martha Medeiros

Ilusões...


Vivemos da ilusão de sermos capazes de lidar com as 'coisas da vida', por mais simples ou rotineiras que sejam, doando-lhes 100% do nosso tempo.
Então, separamos 'algumas coisas' e para 'essas coisas' vivemos enquanto negligenciamos outras, imperceptivelmente ou com receio de vivê-las? Não seria o caso de vivermos um pouco de cada 'coisa' para não passarmos de forma despercebida por aspectos maravilhosos que a vida nos oferece? A medida para esse 'pouco'? Caberia a cada um de nós saber, desejar, reconhecer, dentro de nossas proporções, para não chegar um dia e constatarmos: Foi-se.
A pouca experiência de vida me ensinou que ninguém é dono de nada, tudo é ilusão - e isso vai dos bens materiais aos bens espirituais. Quem já perdeu alguma coisa que tinha como garantia (algo que já me aconteceu tantas vezes) termina por aprender que nada lhe pertence.
E se nada me pertence, tampouco preciso gastar meu tempo cuidando das coisas que não são minhas, melhor viver como se hoje fosse o primeiro (ou o último) dia da minha vida...
Como diz o poeta: Quem espera que a vida seja feita de ilusão, pode até ficar maluco ou morrer na solidão...
Beijos,
Sandra

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O fogo que nos transforma...



O FOGO QUE NOS TRANSFORMA - Por Rubem Alves -


Como o milho duro, que vira pipoca macia,
só mudamos para melhor quando passamos pelo fogo: as provações da vida.
A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens, para que eles venham a ser o que devem ser.
O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, mas que, pelo poder do fogo, podemos, repentinamente, voltar a ser crianças!
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. O milho de pipoca que não passa pelo fogo, continua a ser milho de pipoca.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira.
O fogo é quando a vida nos lança em uma situação que nunca imaginamos.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho,
ficar doente, perder um emprego, ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão -
sofrimentos cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso dos remédios que apagam o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela,
lá dentro, ficando cada vez mais quente, pense que a sua hora chegou: "vou morrer".
De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Mas subitamente, a transformação acontece: pum! - e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Mas existem pessoas PIRUÁS que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida, perdê-la-á."
A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém.
Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás, que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira. ..

Rubem Alves (1933-) - é escritor, pedagogo, teólogo e psicanalista. Para mais detalhes sobre o seu trabalho e seus diversos textos e livros inspirados, de alta reflexão consciencial, ver o seu site: www.rubemalves. com.

O que realmente eu necessito para ser feliz?


O que realmente eu necessito para ser feliz?
As vezes o que precisamos da vida está tão próximo, mas as pessoas não valorizam o que tem, o que está ali naquele momento... Todos reclamam da solidão,mas o que vemos em geral são pessoas muito individualistas, talvez por medo, de se mostrar, de serem enganadas, de que o outro vai lhe roubar algo... Pensam que sempre há uma segunda intenção, e isso nos isola no mundo... Perdem os detalhes importantes, cumprimentam os outros por educação, não por querer de fato... Esquecem dos amigos, de quem precisa do colo, não tem tempo, pois estão tão preocupadas com o futuro, deixam de viver o hoje e vivem tentando resolver algo que ainda não existe... Acho que essa é a diferença das pessoas que tem contato com a natureza, que respeitam o tempo das coisas... Plantam, cuidam da terra e aguardam a semente brotar e virar um fruto...
É importante que busquemos nosso interior, que façamos renascer o sorriso sincero, as conversas simples, boas, amigas, por mais corriqueiras que sejam, pra trocar uma energia com alguém, se relacionar energéticamente... O oposto da simplicidade é a complexidade e ela não nos traz o que é bom e natural...Quem são as pessoas que amo, quem quero do meu lado? É importante se fazer essas perguntas, pois a partir de então tudo fica mais claro.
A vida é oportunidade, exatamente as coisas simples é que fazem a diferença...
Não se coloque atrasado na vida, tenha calma, viva a vida no correr de cada segundo com amor e com alegria...
Existe uma força maior, Deus está acima de tudo... Não temos controle sobre nada, apenas sobre nós mesmos,se tivermos... Retorne para a sua própria simplicidade e sinta a vida e você mesmo em cada minuto do seu viver...
Um beijo,
Sandra

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Amor maior...

Poema da paz



O dia mais belo? Hoje

A coisa mais fácil? Equivocar-se

O obstáculo maior? O medo

O erro maior? Abandonar-se

A raiz de todos os males? O egoísmo

A distração mais bela? O trabalho

A pior derrota? O desalento

Os melhores professores? As crianças

A primeira necessidade? Comunicar-se

O que mais faz feliz? Ser útil aos demais

O mistério maior? A morte

O pior defeito? O mau humor

A coisa mais perigosa? A mentira

O sentimento pior? O rancor

O presente mais belo? O perdão,

O mais imprescindível? O lar

A estrada mais rápida? O caminho correto

A sensação mais grata? A paz interior

O resguardo mais eficaz? O sorriso

O melhor remédio? O otimismo

A maior satisfação? O dever cumprido

A força mais potente do mundo? A fé

As pessoas mais necessárias? Os pais

A coisa mais bela de todas? O amor

Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, 13 de julho de 2011

"Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém"



Tudo posso, mas nem tudo me convém... Eis uma frase corretíssima! Temos o livre arbítrio para escolhermos nossos caminhos, porém não podemos nos esquecer de que toda a ação gera uma reação, além do fato de que nossos atos geralmente afetam a vida de outras pessoas e isso é algo de que temos que tomar muito cuidado, pois somos responsáveis pelas pessoas que afetarmos de alguma forma. Isso é bem sério sabe, lembro-me do livro "O pequeno príncipe" de Saint Exupéry, pois ele nos fala no livro que somos responsáveis por aqueles que cativamos, isso é bem verdade, nem que seja através dos nossos exemplos, ao interagirmos com outras pessoas oferecemos um pouco do que somos, afetamos os outros e os outros nos afetam... E assim vai... Você já pensou nisso hoje? Analisou realmente se suas atitudes podem melhorar ou piorar de alguma forma a vida de alguém? A responsabilidade caminha com a liberdade e com o respeito por si e pelos outros... Pensemos nisso!


domingo, 3 de julho de 2011

Transforma-te para algo melhor!


O grande problema do ser humano é: a busca desenfreada pelo Ter e não pelo Ser...
Muitas vezes quando estamos num determinado local de realce, pois temos poder, isso nos remete a ter um falso entendimento de que o primeiro ouvido que escuta é aquele que fala...
Muitos voltaram para a espiritualidade, mas construíram um mundo para nós...
Alguém que fez a diferença no mundo e deixou sua contribuição para todos nós!
Não nos preocupemos com o que é que temos, mas o que somos, pois da soma de nós todos individualmente seremos o todo...
No trem da vida que o nosso lugar deixe um espaço único que faça a diferença para o todo!!!
Estou aí... Buscando realizar o meu melhor com a melhor versão de mim...rsrsrs... Em constante transformação, recriando-me, reconstruindo-me e despertando para um mundo melhor!!!
Um grande beijo,

Sandra

O egocentrismo impede a sua prosperidade!!!

AOS ARROGANTES, NEM LEIAM ESTE TEXTO, AFINAL VOCÊS “NÃO PRECISAM” DOS OUTROS ! (rs)

Porque gente arrogante é assim: julga que não precisa de ninguém, pois já sabe de tudo, se basta, não divide nada com ninguém, pois não sabe escutar, se envolver, trocar, ou seja, não sabe receber! É isso mesmo! O grande problema das pessoas egocêntricas não é o fato de que não sabem se doar, isto é óbvio, mas o olhar constantemente voltado para o próprio umbigo pode até magoar os outros, mas não faz mal a ela mesma, o que realmente machuca o egocêntrico mais cedo ou mais tarde, é que um dia ele vai perceber que, ao desprezar o saber dos outros, o afeto dos outros, a importância dos outros, esta pessoa verá que nunca soube receber, o que significaria se colocar pronta para o aprendizado, para uma possível e até mesmo necessária transformação interior sem a qual você se torna um eterno adolescente, vivendo de dúvidas sem fim, medos sem fim, inseguranças sem fim e, na tentativa de suprir este vazio do seu próprio ser (o que na adolescência mesmo é compreensível já que é uma fase de autoconhecimento do seu papel social) você acaba por se viciar em comportamentos de auto-afirmação diante dos outros, pois a única preocupação do arrogante é não parecer frágil, ignorante, carente ou qualquer outra coisa que lhe dê uma vaga conotação sequer de que ele é HUMANO! É isso. O grande medo do EGÓLATRA, ou seja, daquele que diviniza seu próprio ego e o cultua acima de qualquer outro ser mortal, é simplesmente parecer humano, falível, errado e certo ao mesmo tempo, eterno aprendiz, sendo que os professores são todas outras pessoas ao seu redor. Mesmo aqueles que nós não admiramos têm algo a nos ensinar, pois os defeitos são virtudes potenciais ainda a serem lapidadas como pedra bruta, sem valia até que seja transmutada com a evolução, com a maturidade, e é justamente entre os diferentes que encontramos o novo, aquilo que nos falta, que precisamos absorver para sermos pessoas melhores e mais felizes, mas precisamos olhar com olhos de criança! Sabe aquela curiosidade que sempre nos instigava a querer saber mais e mais, e perguntar o porquê de tudo a todos a nossa volta? Coisa de criança não é mesmo? Apaixonada pela vida! E é justamente esta postura que fez da nossa infância o período em que mais aprendemos em nossas vidas! Mas a arrogância, esta muralha de prepotência gerada para estabelecer a sua incapacidade de receber, o seu medo de se tornar um admirador dos diferentes, te torna um solitário em meio a multidões! Já pensou só? Que vergonha para o ególatra arrogante de repente se pegar numa situação em que ele é platéia e não palco? Em que demonstra suas carências, naturalmente humanas? Mas é quando age assim, demonstrando suas faltas, que ele encontra a fonte que irá matar sua sede, pois procura, se abre, se expõe, se arrisca e assim recebe, cresce, ganha, torna-se um ponto de magnetismo de atração do bem que busca! Já o ególatra se envaidece pelo que sabe, pelo que tem, pelo poder adquirido e julga o tempo todo o que difere de sua razão e por isto mesmo só aceita o que é externo, o que reafirma seus próprios conceitos, como enfeite e medalha de sua própria vaidade. Ao contrário, o indivíduo simples prospera exatamente porque não fecha portas para o novo, para o bem que a vida lhe oferta através de novas oportunidades, novos relacionamentos, novos aprendizados, um novo trabalho, quem sabe, depois de anos e anos executando as mesmas tarefas, ou um novo amor que trouxesse sentimentos mais profundos e verdadeiros, mas que exigiriam de você amadurecimento emocional, envolvimento, pois só assim se ganha valores internos que o fazem mais forte e feliz, além de estabelecer relações pessoais verdadeiras baseadas no amor, na compreensão e admiração. SÓ SE DESENVOLVE QUEM ANTES, SE ENVOLVE!!! É Lei Universal! E é assim que se criam laços afetivos verdadeiros, ao contrário do arrogante que no máximo gera ao seu redor relações superficiais, de interesses tão egocêntricos quanto ele possui, já que não há amor que una. E a pergunta que fica é: você sabe receber? Sabe se colocar como um aluno da vida? Que tal deixar arrebentar esta armadura defensiva que ilusoriamente te “protege” do sofrimento de ser criticado, mas que na verdade te isola também do amor, da alegria, do afeto sincero, das pessoas que queiram lhe doar amor manifesto em diversas formas. E aí sim, talvez, você perceba que ao se doar também, seu verdadeiro valor se mostra, seu verdadeiro brilho se exalta e que não é necessário “fazer um tipo”, já que você se torna valoroso por demonstrar sua própria essência e assim atrai ao seu redor quem verdadeiramente te compreende, te respeita e poderá te acrescentar na vida e partilhar momentos felizes sem que você calcule cada palavra e cada gesto, como faz quando se sente ameaçado e tenta manipular as situações a seu favor, algo muito desgastante e frustrante, pois gera uma teia de mentiras contadas e mentiras vividas para que os outros te dêem as respostas esperadas. Seja simples! Seja você mesmo com todas as suas falhas e acertos, deixando de se submeter a realidade externa, que te cobra a falsidade como arma de sobrevivência, e passe a vivenciar a realidade interna como base de sua VERDADE PESSOAL, SEU BEM MAIOR!!!


Por Marcello Cotrim

sábado, 2 de julho de 2011

O valor da boa companhia...


O que nos faz feliz ao irmos a um passeio, uma viagem, um espetáculo ou mesmo a assistir um filme na TV é a companhia de alguém que julgamos ser especial para nós...
Muitas vezes as pessoas não entendem o motivo de nos sentirmos felizes simplesmente por estar ao lado destas tais pessoas especiais, as próprias pessoas se surpreendem e desacreditam que façamos questão de tê-las ao nosso lado nem que seja para irmos comprar um pão,vivermos momentos felizes, com coisas simples, pessoas simples, isso é felicidade... Eu, particularmente, sou assim, normalmente vivo com meus pais, irmãos, sobrinhos e primos, momentos de total alegria, mas com toda a simplicidade do mundo, aproveitando os bons momentos do dia a dia e fazendo deles oportunidades de boa convivência e exercício do amor...
Quando eu era pequena costumava ir pelas manhãs tomar café com meus avós que moravam próximo a minha casa, pois queria tomar café em família e lá em casa todos acordavam mais tarde e em horários diferentes, fazendo com que cada um tomasse seu café sozinho, mas para mim, isso era muito chato, queria mais do café, queria ver pessoas que amava ao meu lado, que me contassem dos seus dias, suas histórias, suas dores, seus amores e alegrias vividas, então fui passando a valorizar isso mais e mais e vejo que hoje isso está mais escasso, pois as pessoas são individualistas e não se unem para vivenciar as coisas, gostam de estar com as outras quando interessam-lhes por algum motivo além do que apenas a boa convivência, isso está criando uma sociedade vazia e solitária com tendência à depressão, por isso vivemos um mundo rodeado de medo, inclusive o maior deles que é o medo de ser feliz, de amar e ser amado... Buscam pessoas virtuais com caras, bocas e corpos perfeitos para um ou dois encontros vazios e a busca retorna para outra e mais outra e mais outra e assim vai, pessoas vazias em busca de momentos vazios, sem cor, sem amor... O que está ocorrendo? Será que é o vício da internet que cria isso ou o homem que traz seus vícios para a internet? Uma e outra, creio eu, mas que é lamentável é... Todos sozinhos, com sonhos impossíveis, personagens inventados, sorrisos forçados, mentiras secretas e ilusões que certamente se acabarão em poucos encontros...
Quero mais, muito mais que isso, ou melhor, não quero nada disso, quero gente, quero olhos nos olhos, coração com coração, mente com mente, quero Ser humana, quero vibrar de alegria, de amor, de desejo, de vida, quero amar e ser amada por uma excelente companhia...

Tocando em Frente- Almir Sater

Assumir a própria vida...



"Viver é escolher o tempo todo.

Nossa estrada é construída através de uma sucessão de escolhas.
E cada um de nossos atos tem uma conseqüência"
A base do fracasso humano é acreditar na sorte e no azar.
Numa sociedade supersticiosa é bastante difundida a crença no destino.
Quase todas as pessoas acreditam nisso.
E a conseqüência principal dessa visão fatalista da existência é não assumir responsabilidade pela própria vida.
Tudo, absolutamente tudo, que nos acontece tem, em maior ou menor escala, nossa participação.
Isso obviamente não significa que podemos controlar todos os acontecimentos e que a vida será totalmente como a que queremos.
Significa apenas que somos responsáveis pela nossa vida e que podemos melhorá-la, aprender com nossos erros e ter uma existência cada vez mais feliz.
A tarefa de construir a própria felicidade exige muita paciência, muito trabalho, muito aprendizado e sobretudo muita responsabilidade.
O que significa responsabilidade?
A palavra vem do latim: respondere.
Responsável é aquele que responde por seus pensamentos, seus sentimentos, por suas ações.
Ninguém é encarregado de me fazer feliz e nem eu sou responsável pela felicidade de outrem. Cada um é responsável por ele próprio, e esse é o primeiro e definitivo sinal de maturidade.
Quando esperamos a felicidade nos esquecemos de nós mesmos, colocamos nossas necessidades em segundo lugar e perdemos o auto-amor.
A postura de "vítima" é não acreditar que podemos mudar nossas vidas, exatamente por acreditar no destino.
Os acontecimentos exteriores de nossa vida são resultados diretos de nossas atitudes internas. Cada um faz seu próprio caminho, ainda que não tenha consciência disso. Viver é escolher o tempo todo.
Nossa estrada é construída através de uma sucessão de escolhas.
E cada ato, por mais insignificante que seja, tem uma conseqüência.
Assim, os próprios erros e aprender com eles é que garantem uma vida de aperfeiçoamento contínuo.
Sempre erramos e sempre vamos errar.
Ninguém é perfeito.
Podemos, porém, melhorar a qualidade de nossa trajetória na nossa vida em todos os sentidos.
A maioria das pessoas, no entanto, se julga perseguida pelo azar e censura a todos, menos a si próprias.
Recusa a responsabilidade de seus relacionamentos malsucedidos, dos seus problemas e vive se queixando de tudo e de todos e não reconhece a estreita ligação entre o que lhes acontece e as suas atitudes. São pessoas que não delimitaram o próprio espaço na vida.
Na verdade, não existem enquanto indivíduos e são totalmente "misturados" aos outros.
Confiança em si mesmo é apenas saber que, apesar de imperfeitos, respondemos pela nossa vida.
Sem autonomia é impossível ser feliz.
Ser responsável é ter a humildade de assumir nossas quedas, nossos erros, nossas dificuldades.
É escolher novos caminhos se a vida não estiver boa.
Não existem vítimas do destino.
Nós somos sujeitos da nossa história e podemos transcender as dores da existência humana.
Sorte é estar de olho aberto e aproveitar as oportunidades.
Azar é esperar que a felicidade caia do céu.
Feliz de quem acredita no fundo do coração, na sabedoria da antiga canção: "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".
E eu estou indo por esse caminho, já!!!
Sandra