domingo, 29 de janeiro de 2012

Tudo só acaba quando está no bem... Quando chegar no fim, vc vai sentir que está tudo bem... Não vou ligar para os caminhos, nem das maldades, nem das calamidades, pq na confiança que estou, da certeza que tenho em Deus e na vida eu sei que é o melhor...A loucura deste mundo já é velha, por isso nesta hora estou no meu momento de calma, sustentada pela essência do meu ser, por isso tudo está bem e flui bem na minha vida, tudo é bem!!! Eu e Deus e a certeza de que tudo é para o melhor!!! Sempre...
Somente Hoje...


DESATANDO OS NÓSImprimirE-mail
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Recentemente o jornal “New York Times” publicou matéria sobre a possibilidade de, futuramente, de acordo com pesquisas em andamento, se apagarem da memória lembranças indesejáveis com a injeção de certa substância no cérebro a qual inibe o fortalecimento das pontes existentes entre as células responsáveis por elas. Se a substância que estimula a produção dessas pontes ou que a inibe funcionarem, a aplicação delas seria um avanço nos casos de demência senil ou no envelhecimento.
No entanto, a substância inibidora poderia ser também usada para produzir o esquecimento das lembranças desagradáveis ou traumáticas, aplicação vista com entusiasmo por parte da comunidade científica.
O psicanalista Contardo Calligaris, comentando o assunto, diz que do ponto de vista da psicoterapia o trauma “é um evento mal lembrado ou lembrado de maneira insuficiente e não uma lembrança nociva por ser forte demais”. Para ele “a solução do trauma não consiste em apagá-lo, mas, ao contrário, em lembrá-lo melhor”,  porque reviver a experiência com todas as emoções e sensações que causaram faz o indivíduo vê-lo de outra forma, o que pode mudar seu sentido.
Esse assunto é pertinente quando falamos sobre o perdão. Ainda há aqueles que confundem o ato de perdoar com o de esquecer. São coisas distintas. Qualquer um de nós que sofreu um trauma ou se sentiu lesado em decorrência da ação praticada por outra pessoa não vai se esquecer disso tão facilmente.
O teólogo croata Miroslav Volf, professor da Universidade Yale, nos EUA, em seu livro “O Fim da Memória” defende a tese de que a memória é essencial, é a nossa identidade e que “quanto maior é o impacto que um ato tem sobre uma pessoa, mais é significativo para nós nos lembrarmos dele” e, por isso, tentamos nunca nos esquecermos dele. Diz ainda que “todo conflito é movido pela memória. A memória de males sofridos confere energia e legitimação ao conflito”. A memória do sofrimento causado pode nos levar a construir pontes que nos unem aos outros ou pode nos servir de motivação para mudar o mundo. Para ele perdoar não é o oposto de se fazer justiça; perdoar “significa afirmar o que exige a justiça, porque é afirmar que um malfeito aconteceu e que é um malfeito e significa também não nutrir ressentimento pelo malfeitor devido ao malfeito dele”.
Jesus nos ensinou que devemos perdoar sempre aqueles que nos ofenderam e a experiência nos diz que dificilmente esquecemos uma ofensa grave que nos foi feita. Podemos até varrê-la para debaixo do tapete, para fora da nossa vista, mas, ela vai continuar lá e basta qualquer faísca para que ela volte a ocupar lugar de destaque no nosso pensamento.
Há um filme interessante sobre o assunto. Em “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” o método de apagar memórias indesejáveis é oferecido por uma empresa. Basta apenas escolher o que se quer esquecer, levar todos os objetos relacionados àquilo que não mais deseja na vida, e os computadores registram todos os pontos de emoções no cérebro para que, durante a noite, especialistas apaguem toda memória indesejável. O protagonista pergunta ao médico se o método pode causar algum dano ao cérebro e este responde que aquilo é um dano cerebral semelhante a uma ressaca e que no dia seguinte ele não se lembrará de nada. Mas, a grande discussão do filme é que existem coisas que podem ser retiradas do cérebro, mas não da alma.
Se é tão difícil assim esquecer um malfeito que nos fizeram, como perdoar? Como pôr em prática o ensinamento de Jesus? 
Quanto mais pensamos no nosso desafeto ou na situação vivida, mais nos ligamos a ele ou a isso, como se construíssemos um elo invisível a nos unir. Esse elo se torna cada vez mais forte se o alimentamos com nosso pensamento, fazendo com que fiquemos presos a alguém ou algo por anos a fio.
Não é fácil, mas precisamos aprender a fazer uma análise fria da situação, servindo-nos dos instrumentos da razão e do raciocínio que nos foram dados para deles fazermos uso.
Como disse Contardo Calligaris, devemos rememorar com mais clareza o acontecimento ao invés de apagá-lo. Procurar ver a situação com o necessário distanciamento nos faz vê-la sob novos ângulos, auxiliando na sua compreensão.
Há pessoas que se comprazem em figurar na posição de vítimas e que preferem alimentar suas recordações doentias de raiva e vingança, impedindo que as feridas se curem; há outras que preferem se reprimir, supostamente perdoando ao agressor.
Hammed explica que “o ser humano, muitas vezes, confunde o ato de perdoar com a negação dos próprios sentimentos, emoções e anseios, reprimindo mágoas e usando supostamente o perdão como desculpa para fugir da realidade que, se assumida, poderia como consequência alterar toda uma vida de relacionamento”.
Se algo nos incomoda, não podemos fingir que tudo está bem, mas não podemos também ficar retidos em acontecimentos passados, que nos impedem de nos renovar, de crescer.
A pessoa que clama por vingança vive amargurada, envolta em energias que a convergem sempre ao evento desagradável registrado na alma. Ela se escraviza a esse processo, somatizando enfermidades.
Convém também não esquecermos que, muitas vezes, quem deseja o perdão dos outros somos nós, criaturas todas em processo evolutivo, vulneráveis, falíveis, ainda ignorantes do processo da vida. Erros e acertos fazem parte desse processo de aprendizagem, aceitemos ou não.
Quem não consegue perdoar a si mesmo é incapaz de perdoar aos outros por exigir de si e deles um comportamento perfeito que não condiz com nosso nível evolutivo.
Hammed esclarece que “perdoar-nos é conviver com a mais nítida realidade, não se distraindo com ilusões de que os outros e nós mesmos ‘deveríamos ser’ algo que imaginamos ou fantasiamos”.
É atribuída ao grande dramaturgo inglês William Shakespeare a seguinte frase: “guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra”. Colocar-se na posição de incapaz de perdoar é se envenenar aos pouquinhos enquanto que, muitas vezes, a vida do agressor continua a fluir normalmente. Por maiores que sejam os danos sofridos pela ação de outras pessoas, viver mal consigo mesmo e com a vida provoca um prejuízo ainda maior.
Assim, se estamos muito machucados, não vamos esquecer o que provocou a ferida e nem vale a pena apagar esse acontecimento da memória, se isso for possível um dia. Somente trabalhando, dissecando, decifrando e entendendo o evento, ele deixará de ter importância para nós. Não podemos fugir do que está entranhado no nosso íntimo. Os nós não se desfazem sem o nosso empenho e habilidade. Entender que somos criaturas em processo evolutivo, compreender as motivações que movem nossas ações para entender as ações dos outros, conhecer a nós mesmos, analisar os acontecimentos com distanciamento, empregando o raciocínio e a honestidade nesse processo são caminhos mais seguros para a prática do perdão.
Sobre nossa tendência de repisar os erros e as faltas alheias, ensina Hammed: “... se quisermos saúde e paz, libertemo-nos desses fardos pesados, que nos impedem de voar mais alto, para as possibilidades do perdão incondicional”.

Fontes:
Contardo Calligaris 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Te ofereço paz, amor e muitas rosas...


Te ofereço paz, te ofereço amor, te ofereço amizade... Eis o que diz uma canção que gosto muito e da qual me veio em mente quando vi esta foto... A todos os meus amigos, também para aqueles que vieram visitar o meu blog e ficaram e aos que só por aqui passaram... Ofereço todo o amor que estou pouco a pouco aprendendo a doar!  Beijos no coração e um final de semana cheio de luz!!!

Sandra


Regras de Felicidade
Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar,  ainda  hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você precisará de auxílio.
Todo solo responde não somente conforme a plantação, mas também segundo os cuidados que recebe.
Aqueles que renteiam conosco nas mesmas trilhas evolutivas assemelham-se a nós, carregando qualidades adquiridas e deficiências que estão buscando liquidar e esquecer.
Reflita nos arranhões mentais que você experimenta quando alguém se reporta irrefletidamente aos seus problemas e aprenda a respeitar os problemas alheios.
Pensemos no bem e falemos no bem, destacando o lado bom dos acontecimentos, pessoas e coisas.
Toda vez que agimos contra o bem, criamos oportunidades para a influência do mal.
Mostremos o melhor sorriso - o sorriso que nos nasça do coração - sempre que entrarmos em contato com os outros.
Ninguém estima tcransitar sobre tapetes de espinhos.
Evitemos discussões.
Diálogo, na essência, é intercâmbio.
Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com o seu entusiasmo e louvor na construção do bem.
Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade.
Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores.
Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.
Você é uma instituição com objetivos próprios dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus.
Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los, eles igualmente ajudarão você.
Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas se deterá se quiser.
A Divina Providência jamais nos cerra as portas do trabalho e, se passamos ontem por fracassos e dificuldades em nossas realizações, o Sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.
(Do livro "Na era do Espírito", André Luiz (Espírito), Francisco Cândido Xavier (médium)