quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Lidando com o vazio existencial...


Existe uma coisa chamada VAZIO EXISTENCIAL, que é a dificuldade que o ser humano tem em viver em solidão, na realidade não é em solidão, é viver consigo mesmo. Quando nós não estamos com nossa vida cheia de coisas para fazer, a gente acaba tendo de ficar com a gente mesmo, não é?
Quantas pessoas existem que buscam freneticamente as diversões, prazeres e vícios, apenas para ter companhia? Porque não se suportam, temem a solidão de modo doentio, e tentam de mil maneiras (nem sempre equilibradas de evitá-la), ou talvez, pelo pavor de se enxergarem por dentro, que o confronto com o “estar sozinho” propicia.
Então isso é muito interessante, porque às vezes, essa luta interna, de buscar o nosso auto-conhecimento, pode nos causar essa sensação de solidão. Mas essa solidão só é “pesada” e doentia ou que nos leva a depressão, se a gente não tiver uma visão mais ampla do que é a nossa existência, para que serve a nossa vida.
Frase: “Se hoje nos matamos mais que ontem, não é porque temos de fazer esforços mais dolorosos, nem porque nossas necessidades íntimas estão menos satisfeitas, mas é porque já não sabemos quais são as nossas necessidades íntimas, nem tampouco percebemos o sentido de nossos esforços.”
É o tal do vazio existencial que nos leva ao desespero, pois, a gente acaba sendo cruéis conosco mesmo, exigindo nossa perfeição, quando nós apenas somos perfectíveis, ou seja, vamos sendo completos dentro de nosso processo de aperfeiçoamento.

Dicas para Mudar
Aumentar mais a nossa mente, sem pensamentos pré-concebidos, manter a mente aberta, honestidade em admitir que nós não sabemos tudo, saber ouvir opiniões diferentes uma das outras e a boa vontade para estar mudando de comportamentos e convicções.
E isso é muito importante para aqueles que não se valorizam, que possuem baixa auto-estima, pois alimenta pensamentos negativos sobre si mesmo. Não adianta ficar negando: "Eu não tenho problemas de egoísmo, ou comigo mesmo ou apegos excessivos às pessoas, instituições e idéias". Seja honesto com você mesmo, admita que você é impotente perante esse comportamento que já lhe é automático, ou seja, quando você menos espera está cometendo os mesmos enganos.
Manter a mente aberta, também pode significar: ouça as pessoas, submeta-se a uma terapia. É muito incomôdo saber, ter que ouvir e reconhecer que estamos errados ou que estávamos enganados.
É ter a boa vontade, ou seja, estou sendo honesto comigo mesmo, sei onde estou errando, sei como fazer para mudar e não MUDO! Não faço nada para mudar, talvez na esperança que as coisas possam continuar a ser do jeito como eu imagino. Todo esse processo de aceitação, fé, boa vontade, honestidade e entrega, está diretamente relacionado a sua capacidade de querer se tornar uma pessoa melhor.
E você é capaz disso, você é muito mais do que supõe ser, experiente fazer esse esforço e verá resultados maravilhosos, até mesmo a curto prazo.
Para você pensar melhor no que foi dito, deixo uma frase muito interessante, escrita por um filósofo:

"Quando eu disse a um caroço de laranja que dentro dele dormia um laranjal inteirinho, ele me olhou estupidamente incrédulo." Hermógenes

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