segunda-feira, 11 de abril de 2011

Como se formam os paradigmas?


Conjuntos de crenças ou verdades relacionadas entre si são chamados de paradigmas.
Paradigmas e crenças podem subsistir por séculos. O Sol girou em torno da Terra por 1.400 anos. A Física até o início do século tinha as leis de Newton como um de seus principais paradigmas. Com a Teoria da Relatividade, esse passou a ser um caso especial de outro paradigma. E continua mudando; no livro Universo Elegante, Brian Greene diz por exemplo que "A sugestão de que o nosso universo poderia ter mais de três dimensões pode parecer supérflua, bizarra ou mística. Na realidade, contudo, ela é concreta, e perfeitamente plausível". A teoria das supercordas, que unifica a Relatividade e a Mecânica Quântica, requer que existam 9 dimensões espaciais, além de uma temporal. Não vemos as outras seis porque elas estariam recurvadas.
Nós temos a capacidade de manter internamente um ou mais paradigmas ou modelos mentais. Estes definem em grande medida qual será a nossa visão do mundo, o que percebemos, boa parte dos nossos objetivos e muitas das nossas possibilidades de ação. Paradigmas filtram a percepção e podem ser tão poderosos que até determinam o que será real para a pessoa. Dizem por exemplo, que há pessoas que não acreditam que o homem foi à Lua. Às vezes tendemos até a negar fatos que presenciamos devido a uma crença. Lembra quando você disse pela última vez, "Não acredito que isto esteja acontecendo!"? Imagine um pesquisador que por acaso provoca efetivamente uma redução na velocidade de um feixe de luz em um experimento. Se ele acha que a Teoria da Relatividade é uma verdade, ele pode concluir que seus instrumentos estão descalibrados e nem perceber a descoberta. Olha só o texto abaixo:

“Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma jaula e, no meio desta, uma escada com bananas no cimo.
Toda a vez que um dos macacos começava a subir a escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os demais macacos.
Passado certo tempo, toda a vez que qualquer dos macacos esboçava um início de subida na escada, os demais o espancavam (evitando assim a água gelada).
Obviamente, após certo tempo, nenhum dos macacos se arriscava a subir a escada, apesar da tentação.
Os cientistas decidiram então substituir um dos macacos.
A primeira coisa que o novo macaco fez foi tentar subir a escada.
Imediatamente os outros macacos começaram a espancá-lo.
Após várias surras, o novo membro da comunidade aprendeu a não subir na escada, embora jamais soubesse porque.
Um segundo macaco foi substituído e ocorreu com ele o mesmo que com o primeiro.O primeiro macaco que havia sido substituído participou, juntamente com os demais no espancamento.
Um terceiro macaco foi trocado e o mesmo (espancamento, etc.) foi repetido. Um quarto e um quinto macaco foram trocados,um de cada vez, com intervalos adequados, repetindo-se os espancamentos dos novatos quando tentavam subir na escada.
No fim tínhamos um grupo novo de cinco macacos que, embora nunca tivessem recebido uma chuveirada gelada, continuavam a espancar todo o macaco que tentasse subir na escada.
Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes porque espancavam os que tentavam subir na escada…Aposto que a resposta seria: “Eu não sei…essa é a forma como as coisas são feitas por aqui”. Isso, ou esse comportamento, essa resposta, não te parece familiar?"

Pensemos nisso!!!
Beijos

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