segunda-feira, 1 de março de 2010

Nossas diferenças...


Estava folheando um livro de Jung e achei interessante a maneira como ele enxerga as relações intrínsecas da identidade humana com a forma de ver o mundo. Segundo o autor, "toda maneira de ver é relativa e todo julgamento de um homem é limitado de antemão pelo seu tipo de personalidade" (*Jung, 1975:183). Seria cada um de nós limitados em nossos pensamentos? A nossa personalidade, de certa forma, acaba fazendo com que só enxergamos aquilo que temos vontade de enxergar e o que nossa formação permite.
Podemos ir muito além de nossos pensamentos quando nos tornamos abertos ao novo, quando ficamos mais flexíveis diante de novas realidades,quando nos permitimos. Às vezes, existem soluções que estão em nossas frentes e nos tornamos cegos. Simplesmente não as vemos. É interessante saber como cada um pensa, estudar as reações das pessoas e ouvir suas opniões. Cada mente é formada por conceitos diversos e reações inerentes à um fato qualquer. O que é ideal para um, não é para outro. Não existe certo ou errado, bom ou ruim. Tudo é relativo, o que pode ser bom para um, é ruim para outro. O conceito de certo e de errado somos nós que criamos.
Às vezes, nossos conceitos entram em sintonia com a maioria da sociedade, outras não. Mas, o que isso importa? O interessante é justamente isso: sermos diferentes! Com a diferença, aprendemos com o outro, evoluimos como seres humanos.
Você já experimentou ir além dos seus pensamentos? Pensar de outra forma diante de um fato sem abandonar seus valores e princípios? É tão bom esta constante auto descoberta junto com a análise de novas possibilidades. Pensar limitado é como ver com viseiras.
* "Carl Gustav Jung foi um dos maiores estudiosos da vida interior do homem e tomou a si mesmo como matéria prima de suas descobertas - suas experiências e suas emoções. Sua produtiva carreira se materializou na publicação de dezenas de estudos, trabalhos, seminários e outras obras. Já octogenário, reuniu em livro as memórias de toda a sua vida. Carl Gustav Jung morreu aos 85 anos, como um dos mais influentes pensadores do século 20. "

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