sábado, 16 de janeiro de 2010
O que você tem feito por você?
Bem-estar é um termo de difícil definição, genérico demais. Os fatores que produzem essa sensação variam imensamente de uma pessoa para outra. Para mim, o bem-estar sempre esteve associado à atividade física.
Nos últimos anos, pesquisas realizadas em vários países buscaram determinar o Índice de Bem-Estar (IBE) ou a Felicidade Interna Bruta (FIB) da população.
Um dos líderes que defendem esses estudos é o presidente francês Nicolas Sarkozy. Ele está à frente de um movimento de revisão dos parâmetros que indicam o grau de desenvolvimento social de uma nação. Os especialistas afirmam que, sozinho, o Produto Interno Bruto (PIB) não é capaz de refletir a qualidade de vida da população.
Os indicadores de bem-estar e felicidade parecem oferecer um diagnóstico mais fidedigno das reais condições de vida. Isso porque eles procuram alcançar e quantificar bens que são mais valiosos do que a própria riqueza.
A maior dificuldade, porém, é criar ferramentas de pesquisa capazes de medir ingredientes da vida que tantas vezes são expressos por sensações subjetivas.
O índice compreende doze dimensões que cobrem esferas relevantes da vida de um indivíduo, de acordo com a percepção de médicos, sociólogos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física. Os ingredientes do bem-estar são:
* Bem-estar físico
* Convívio social
* Relação com trabalho
* Cultura e lazer
* Autonomia e liberdade (financeira, psicológica ou física)
* Meio ambiente
* Hábitos alimentares
* Bem-estar psicológico
* Espiritualidade
* Acesso básico (condições de acesso à saúde, à segurança e ao transporte)
* Governo
* Avaliação da vida (o que somos na vida; como chegamos até aqui; para onde iremos?)
O que você tem feito pelo seu bem-estar? Quantas vezes neste ano você criou oportunidades para ser feliz? “A felicidade é um fenômeno predominantemente subjetivo. Está subordinada mais a traços de temperamento e postura perante a vida do que a fatores determinados externamente”.
O filósofo grego Sócrates, creditava que a felicidade dependia dos desígnios dos deuses. Essa concepção religiosa da felicidade imperou durante muitos séculos e em diferentes culturas. No século IV antes de Cristo, Sócrates inaugura um paradigma a partir do qual buscar ser feliz é uma tarefa de responsabilidade do indivíduo.
Tenho plena consciência de que minha felicidade e meu bem-estar dependem de mim. É muito fácil culpar o chefe, o marido, o governo, o mundo pelo nosso infortúnio quando fechamos os olhos e o coração para as pequenas felicidades cotidianas.
É preciso tirar o pé do acelerador quando isso é possível. E a aproveitar as felicidades miúdas, pois a soma delas resulta em realização, gratidão, melhor qualidade de vida e mais felicidade e harmonia para nós e para os que convivem conosco.
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