quarta-feira, 17 de abril de 2013

Compromisso, tempo e espaço...



O compromisso é um termômetro que diz da importância que algo tem em nossas vidas.
É engraçado ver como as pessoas utilizam o termo “tempo” e “espaço” como formas de mensurar um afeto.
Quem nunca ouviu (e nunca disse) que não faz tal coisa por não ter tempo, ou que não hospeda um amigo por que na casa não tem espaço…
Ou aqueles namorados que terminam o relacionamento porque precisam estudar mais. Casamentos que se acabam porque o dois mal convivem, cada um metido com seu próprio trabalho…
Amigos que saem juntos nas quartas, mas nos fins de semana estão sempre indisponíveis.
O que está sendo dito na realidade?
Temos que cuidar com o que nossa linguagem camufla. Não é questão de tempo ou espaço. É questão de importância e de valor.
Aquilo que a gente realmente quer, que a gente deseja intensamente e profundamente… isso ganha nosso compromisso. Faça chuva ou faça sol, nada nos desvia.
Então não digam que não têm tempo para ir a academia, ou para começar uma faculdade nova. Ou digam, é socialmente mais aceito. Mas saibam que no fundo, o que não está sendo encontrado é o desejo em relação àquilo. Ou então a responsabilidade, em comprometer-se com algo que não necessariamente quer, mas sabe que deve ser feito.
Quando só fazemos algo quando sobra tempo, isso denuncia que esse algo não é prioridade.
E se começarmos a avaliar nossas relações a partir dessa linha de pensamento? A coisa pode ficar feia, e muitas ilusões despencarem ladeira abaixo…
Ainda assim, é um exercício que vale a pena ser feito. As coisas só podem ser melhoradas quando exergamos a realidade.

sábado, 30 de março de 2013

Qual a importância que você dá?


Já percebeu como muitas vezes, quando alguém nos conta que ficou nervoso com alguma situação na qual nós não ficaríamos nem por decreto, nós, muitas vezes não entendemos ou acreditamos que aquela pessoa possa ter se preocupado demais com aquilo? Obviamente, isso acontece porque aquela situação de alguma forma possuía importância e valor para ela. Conhece-se muito os valores de uma pessoa quando se descobre sobre o que ela deposita importância.

O que será então que tem valor nos dias atuais? Quem decide é a sociedade? Quantas coisas e sentimentos mudaram seu valores com o fluir dos tempos? 
Temos empatia com pessoas que possuem os mesmos valores que os nossos, queremos e gostamos de tê-las ao nosso lado.
Em minha opinião, são poucas as coisas que precisamos verdadeiramente dar importância nesta vida. Perceba que em nossas vidas, superestimamos um bocado de coisas que não possuem ou não deveriam possuir o valor que damos a elas. 
A valorização do TER é maior que a do SER. E assim caminha a humanidade.... Se não tiver bem vestido, com um belo carro ou se não morar em local super valorizado, não poderá fazer parte de um grupo de pessoas que valoriza essas coisas acima do valor humano... 
Pessoas deixam de ter valor a outras se mudarem sua condição financeira, se perderem o emprego ou se algo fugir daquilo que era normal em sua vida, mas será que tinham valor mesmo antes? Ou a situação social e financeira é que importava? Como em casos em que mulheres ou homens que abandonam a companheira(o) por perder o emprego, por ter um filho com problemas físicos ou mentais, sem importarem-se com o que o abandono afetará a vida das pessoas envolvidas.
E assim segue a vida... Também há que se fazer uma pergunta: Quero pessoas que me valorizem pelo que tenho ao meu lado? Ou quero só pessoas que tenham coisas que a sociedade valoriza ou que eu valorizo? Qual o meu papel nessa história? Sou ou não sou parte do todo? O que faço, o que penso ou que valorizo não afeta o mundo de alguma forma? Boas perguntas estas, não é?
Primeiro é preciso compreender os nossos valores internos, pois são eles que catalogarão o grau de importância de tudo que ao nosso redor terá. Como faze-los? Analise o que você dá ou não importância. Otimize aquilo que realmente tem relevância em sua existência e amenize aquilo que não deveria ter, embora muitas vezes, o mundo te diga o contrário.



sexta-feira, 29 de março de 2013

Virei uma borboleta! rsrsrs...



Pois é, parece engraçado essa afirmação, não é? Mas é verdade amigos, passei pelo casulo da alma, escuro, triste e dolorido... Quis desistir de tudo, de mim, da vida, perdi as esperanças no ser humano, me vi sem rumo, sem luz, mas a própria dor da minha alma ia me fazendo sair do lugar, precisava me movimentar para não morrer, acreditar que podia viver apesar de tudo, acreditar na existência de Deus, na certeza de que eu não estava só, de que Ele olharia por mim, me abriria novos espaços, novos caminhos, novos amores... E assim, fui saindo do casulo, devagarinho, pouco a pouco, até sentir que tinha asas, estavam meio paradas, mas tinha...rs... Me esforcei para mexe-las, e ir abrindo as belas asas que eu ganhei da vida, de Deus, asas sublimes de alegria, de amor e de esperança, que reluziam enquanto eu as batia, trazendo o vento ao meu encontro e me levando para o alto, e, de repente, eu podia voar, voar alto em direção ao céu azul, vi outras borboletas e me reconheci...rs... Me vi, poderosa, linda, eu mesma, eu era uma borboleta e voei, voei, voei, rumo à felicidade de "Ser".

quinta-feira, 28 de março de 2013

Liberte-se...


"Quando criança, reprimimos sentimentos ligados a situações de desprezo, rejeição, abandono, solidão, pois não havia ninguém com quem pudéssemos compartilhá-los. Agora adultos, passamos a recriar situações e relacionamentos para podermos expressar aqueles mesmos sentimentos que foram reprimidos, com a fantasia inconsciente de resolver o trauma original"

 É como se registrássemos que não somos dignos de sermos amados, nem aceitos por aquilo que somos, gerando assim muitas dificuldades nos relacionamentos pela necessidade constante de aprovação e reconhecimento. Por exemplo, uma pessoa que viveu situações de rejeição e abandono durante a infância, pode buscar, é isso mesmo, buscar inconscientemente, situações que a façam se sentir abandonada e rejeitada. Se teve um pai e/ou mãe que a rejeitaram, foram ausentes, distantes, poderá fazê-la recriar relacionamentos com pessoas que a faça se sentir igualmente rejeitada e abandonada. Com qual intenção? Para que possa se libertar daqueles sentimentos que tanto machucaram e continuam a machucar, mesmo depois de muitos anos. 
Mas para isso é importante ter alguém com quem possa contar o que sentiu, lamentar, e receber todo apoio que não recebeu na época que aconteceu. Há pessoas que perderam pessoas significativas quando crianças e até hoje, já adultas, não choraram, nem elaboraram, e muito menos superaram essa dor. Ser capaz de falar sobre a dor que sentimos significa que inconscientemente estamos dispostos a aceitar e superar o que nos aconteceu. O que nem sempre é fácil, pois assusta, causa medo de sentir mais dor, o que faz com que as pessoas evitem tocar nesses assuntos, o que só causa mais dor. O fato de não falar sobre o que sentimos, não nos isenta de senti-los. 
Quando passamos uma vida sendo machucados e passamos por cima, ignorando como se nada tivesse acontecido, pois do contrário ficaríamos completamente só, acabamos por permitir que outras pessoas nos machuquem mais e mais. Assim, perdemos o foco em nossa própria vida, deixando de nos ouvir para ouvir aos outros, deixamos de ser nós mesmos para sermos quem gostariam que fossemos, e é assim que nos perdemos de nossa essência, de quem somos verdadeiramente. 
É preciso lembrar e ter consciência que se um dia alguém não te aceitou, te abandonou, muitas outras lhe deram valor, gostaram de você e estiveram ao seu lado. 
É preciso parar com essa busca incessante de aprovação, seja de quem for, geralmente dos genitores, e que pode se estender por toda uma vida, do contrário, de vítima poderá se tornar em algoz de si mesmo. 
Se a rejeição ainda está viva como se existisse no momento presente, é porque de alguma forma você assim permite. Interrompa esse círculo vicioso de dor. Libere esse sentimento para que ele se dissolva e pare de se torturar. Hoje você não precisa mais passar pelas mesmas agressões, indiferença, desprezo, vergonha, humilhação, entre tantas outras situações que já vivenciou. Hoje você pode viver na harmonia, paz, tranquilidade, pois essa condição só depende de você. 
Enquanto criança não temos muitos recursos para nos defender, mas hoje adultos, podemos, e temos todo direito de sermos pessoas inteiras, felizes, sem implorar por carinho, apoio, compreensão, amor. Com certeza você deve ter muitos momentos agradáveis registrados em sua mente. Muitas palavras e atitudes de carinho. Traga isso para o momento presente. 
Por que se sentir desvalorizado, diminuído, inferior, rejeitado, por que uma pessoa não o aceitou ou demonstrou aquilo que você precisava? 
Por que não permitir que o amor de outras pessoas, que com certeza há ao seu redor, cheguem até seu coração? 
Quais são as pessoas que lhe demonstram amor, carinho, atenção, que lhe tratam com respeito, dignidade e consideração? 
Valorize essas pessoas, deixe que o amor que sentem por você seja muito maior que a rejeição e o desprezo que recebeu um dia. Você pode reagir! 
A quem você gostaria de agradecer por uma palavra, um gesto, apoio, que um dia recebeu? 
Você já falou para essa pessoa o quanto lhe ajudou quando precisou? 
Por que não fazer isso agora? 
Dê um telefonema, escreva um e-mail, marque um almoço, jantar, um suco, um momento para falar da diferença que fez em sua vida. Você deixará essa pessoa feliz e você ficará mais ainda em saber que há pessoas com quem pode contar. Divida esses bons sentimentos com quem conseguiu fazê-los despertar dentro de você. 
A vida não pode ser contabilizada apenas com dor, mágoas, tristezas... Mesmo tendo existido, elas podem ser substituídas por alegria, paz e harmonia. 
Saber valorizar o que recebemos de bom e partilhar com quem nos faz sentir vivos, alegres, pode ser um antídoto contra a dor que nos fizeram um dia sentir. 
Solte essa dor, chore o que não chorou, procure quem possa ouvi-lo, só assim irá conseguir se libertar daquilo, que por mais que negue, ainda dói dentro de você. 

Transformar para curar...


De repente chega a felicidade!


"O tempo todo. Acho que a felicidade é uma espécie de susto; quando você vê, já aconteceu. Ela é justamente uma construção pequena de todos os dias. É como se estivéssemos fazendo uma casa que, a cada dia, precisamos fazer mais um pouquinho. A felicidade não é o resultado da 'casa final', mas a alegria de saber que você a está construindo. É isso que nos faz felizes. Muitas vezes, nós não nos sentimos felizes porque compreendemos que a felicidade é um destino final, mas não o é; é o processo que nos realiza."

___ Pe. Fábio de Melo

quarta-feira, 27 de março de 2013

Antes de querer encontrar alguém, encontre-se




Antes de qualquer coisa, encontre-se, enxergue-se, questione-se e seja feliz!!! Bjs